segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Apenas um gatinho

Em Recife, pouco antes de voltar pra São Paulo, eu e meu marido estávamos na Lagoa do Araça passeando com nossos cachorros, um parque do Ibirapuera nordestino, numa tarde de domingo.
Na volta do passeio, vimos um gatinho, bem neném com a pata quebrada.
Óbvio que não deixaríamos ele lá, mas também estávamos duros e no domingo a nossa veterinária querida que a gente tinha conta estava fechada.
Pegamos o gatinho, mas nossos 2 cachorros e colocamos no carro e fomos indo para Boa Viagem e pensando como resolver a situação.
Lembramos de um petshop 24hs que uma vez fomos, mas o que fazer? Como pagar? E depois ficaremos com 1 gato?
Ensaiamos abandoná-lo na porta da clínica, mas e se eles não vissem o gatinho lá?
Mais uma volta no quarteirão.
Então o Renato teve a brilhante idéia de eu entrar com o gato, pedir para ser atendida e, quando eles se distraissem, sair correndo de lá.
Lá fui eu.
Entrei no petshop, aguardei ser atendida, até chorei um pouco com frases: - Cuida do meu gatinho. E na hora da radiografia…
Saí como quem não quer nada: - Ah! Vou ver se meu marido está lá fora.
Fui saindo devagar e sempre, chego perto do carro, abro a porta de trás entro, abaixo, e: - Acelera, corre que a recepcionista está na porta, corre!
Nunca mais voltamos lá. E olha que precisamos de veterinário 24hs várias vezes depois disso e tínhamos que ir até Jaboatão atrás de um.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sweety, como assim? Abandonar um bebezinho desses......hahahahaha + valeu a intenção de "salvá-lo"!!! Só vc e o seu fiel escudeiro Renato mesmo!!! hehehe Mimi