sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O Pronto-socorro

Odeio, odeio, odeio pronto-socorro, prefiro morrer no quentinho do meu lar a ter que enfrentar aquele maldito corredor de vírus… Mas… Segunda-feira, eu com 39º de febre e dor de garganta…
Minha irmã me arrasta para o Hospital SL (vou manter o nome em segredo… rs), para ir pra lá me preparei do melhor modo que podia: Fui de pijama. De bolinha preto e rosa. Camiseta lilás. Blusa de lã amarela. Casaco vermelho. Meia cinza. All Star prata. Gorro cinza e azul com uma flor imensa na frente (por baixo cabelo lindamente esmagado). E bolsa de estampas florais predominando o verde. Linda assim. Cheguei lá. Tampei a respiração com a mão e fui até o “pega senha”, percebi que as pessoas me olharam um pouco torto.
Aí eu voltei para porta, é, prefiro ficar na friagem, ao relento à ter que ficar respirando aquele ar onde todos os doentes estão, chego no hospital com meus vírus e saio de lá com muitos outros vírus… odeio, odeio, odeio pronto-socorro… Bem, o que percebo é que nem todos lá devem estar doentes de verdade pois todo mundo está com os dois pés do sapato combinando, calça jeans, quem usa calça jeans doente? Quem? E quem coloca batom para ir ao hospital? Ah! De todos que estavam lá eu era a mais doente, eu fui feia e de pijama de bolinhas, merecia ter sido atendida primeiro. Mas não… fiquei 45 minutos na porta com o ouvido lá dentro para ouvir berrarem “Renata de Castro” “Renata de Castro” Quem é “Renata de Castro”? Tá, sou eu, entro tiro a pressão. Volto para a porta e espero mais 45 minutos e o médico berra “Renata de Castro” “Renata de Castro” Quem é “Renata de Castro”? Porque eles não lêem o nome inteiro nunca? O médico quando me vê, aperta minha mão com tanta força, tanta força que por uns segundos esqueci porque estava ali e a dor de garganta passou.
O resto é bla, bla, bla… O que importa desta experiência é:
Quando você está linda, com aquela roupa nova, cabelo penteado, feliz, você sai na rua louca para ser vista por alguém, pois hoje é o dia que você está linda, mas o que acontece? Você não encontra ninguém. Nem o padeiro.
Desta maneira horrenda, com cara de gripe e remela no olho, com certeza você encontra amigos antigos, ex vizinhos, desamores, amigos do marido, comigo foi diferente? Não! Óbvio que não!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Depois dos 30 - ilustrada


Pois é, o D. Ramirez me fez esta linda ilustração com uma parte de um texto meu aí, logo abaixo...rs
Estou tão metida que mandei para todos meus amigos, colegas de empresa, ex-namorados, ex-cunhados, familiares... Acho até que vou mandar para meus vizinhos, quem sabe eles passem a gostar de mim...
Obrigada d. Ramirez, você fez a minha semana muito feliz.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Durante um jantar…

- Ah! Me lembrei de quando lutei com uma sucuri.
- Nossa pai, onde foi isso? Pergunto, óbviamente caçoando.
- Foi quando morei em Angola.
- Mas você esqueceu de contar esta história quando voltou de lá.
- Ah! É tão normal que esqueci, o que tem demais em lutar com uma sucuri, né?

(Nada pai, nada demais…)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Marcelo Camelo

Sem palavras para dizer como foi o melhor show do ano.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Palavras cruzadas

Sou viciada em palavras cruzadas, tá confesso. Sempre fui assim. Ao lado da TV, da cama… lá está ela a minha querida “coquetel”.
Mas umas coisas sempre me intrigaram, tem umas perguntas que não fazem o mínimo de sentido. Parece que só quem cria elas são os sabichões master e querem brincar sozinhos.
Ente vivo e animado com 3 letras = ser – Ente vivo ser “ser” até entendo, mas porque ele tem que ser animado? Quem é desanimado não é um ser?
Roupa com 9 letras = vestidura – Quem no mundo fala: Você gostou da minha vestidura? Ou, esta vestudura combina com este pisante?
Adorno usado pelos papas com 14 letras = anel do pescador – Ah! Tá! Este é o nome do adorno principal que um papa usa…
Alegre, chistosa com 6 letras = jocosa – Se eu soubesse o que é chistosa ou jocosa...
A melhor foi: Falta de sorte nos negócios (reg) com 14 letras = caveira de burro – Alguém no mundo fala isso? Sério? Eles inventam uma gíria e nos enganam é isso? Quem fala esta palavra?
Pensei em criar a minha própria palavras cruzadas, já que vale qualquer palavra, pensei:
Prognata com 7 letras?

Bilinho – cachorro de uma amiga minha, com problemas maxilares.
Se a deles vale porque a minha não?

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A moça bonita entrevista Doctor Ray

- Doctor Ray, que casa linda.
- Minha cozinha custou 1 milhão de dólares. Responde Doctor Ray com aqueles dentes brancos, brancos, brancos que devem ser de mentira.
- Doctor Ray, mas como você se mantém tão jovem?
- Ah! Aqui em Hollywood passa todo dia o caminhão de oxigênio, entramos nele e o oxigênio ajuda a não envelhecer.
O tour pela mansão continua e algumas pérolas são jogadas aos nossos ouvidos: meu cachorro é a 5ª geração de Rim Tim Tim, arte em Hollywood tem que ser antiga e original (ele fala mostrando um quadro pintado com a imagem de sua esposa com os filhos andando na praia), o bidê é de ouro, este sapato é de ouro, no jardim podemos correr pelados… E por aí vai a animada conversa.
- Doctor Ray, a moça bonita diz, preparamos uma homenagem para você.
Aparecem na TV, depoimentos “emocionados” de pessoas que nunca viram Doctor Ray (que deve ser chamar Raymundo) porém dizem o quanto ele é importante e maravilhoso, um exemplo de brasileiro de origem pobre que chegou ao estrelato, bla, bla, bla.
Mas o auge do programa foi quando ele (Doctor Ray) disse que sonha em ter uma vida calma e simples e virar governador da Califórnia.
Corri para pegar uma caneta e transcrever uma parte do discurso dele, lembrando que ao fundo apareciam coqueiros, capoeira, candomblé, e bundas. “A beleza é uma gente tão gentil, chegou a hora de parar de seguir os EUA, está na hora do Brasil ser potência, não mais o 2º ou o 3º, vamos ter mais auto estima.”
Gente, votem no Doctor Ray para presidente do Brasil, ele falar “mais grande” já é um passo para o sucesso.
Ok, ok, não tenho TV a cabo e fiquei doente o final de semana…

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Depois dos 30

A gente pede para o cabeleireiro cortar o cabelo igual da Kate Holmes, e fica a cara da Fátima Bernardes.
Vai fazer yoga e fica 1 semana sem poder se abaixar ou amarrar os sapatos ou respirar fundo ou mastigar chicletes ou parar o carro na garagem.
Compra um vestido novo com laçarotes e se sente a própria "cachinhos dourados".
Pinta o cabelo e sempre esquece algum fio branco rebelde, que se destaca diante dos outros infinitos bem pintados.
Paga menos no seguro do carro, porém paga mais em cremes anti rugas.
Vai na praça com os cachorros no horário que o sol não nasceu ainda.
Compra calcinhas confortáveis, grandes e de algodão.
Sorri para qualquer bebê que passa na rua e em algumas vezes segura o choro.
Compra Melissinha, mas se sente meio estranha com ela e com chulé.
Vai numa festa de Halloween preferindo gostosuras às travessuras.
E acha tudo isso normal.