segunda-feira, 30 de março de 2009

Enquete do dia: Sasha X Mallu X Maysa


Juro que não sou má. Juro, juro, juro. Que caia um raio na minha cabeça, (bruuuuuuum) ops, deixa pra lá.
Mas vamos lá, para a enquete: uma dúvida que me pertuba e muito. Imagine que uma destas três meninas, é filha ou do Brad Pitt, ou do Gael, ou do Benício, ou George, enfim, ou, ou, ou. Para ganhar o bonitão, você terá que ser madrasta de uma delas. Qual escolheria? Socorro!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

Versão do Zézinho (o cachorro que acha que é gato, testemunha ocular do acontecido)


Eu vi, vi tudo de perto. Minha mãe estava toda arrumada, acho que ia sair, miau, mas de repente começou a berrar, minha irmã fingia que não era com ela, miau, e eu ficava ali na janela pendurado como sempre, afinal elas adoram achar que sou gato quando na verdade sou um cão, macho e bravo. Au, au.
Voltando ao assunto… Eu vi minha mãe chorando e PTK ignorando e não saindo do sofá, eu ainda tentei animar minha mãe fazendo a minha premiada performance “pula pula, olha eu pulando mamãe”, mas nada alegrava minha mãe, ela chorava e falava com a PTK e gesticulava. Quando PTK, enfim, resolveu se levantar, pensei que ela seria a grande sortuda da noite, iria ganhar o maior petisco que o mundo já viu, afinal ela tinha feito algo muito legal, pois esconder aquelas coisas brilhantes e barulhentas que mamãe chama de “chaves” merecia um prêmio bem divertido.
Mas na verdade o que aconteceu pareceu meio estranho para mim, pois PTK e mamãe se abraçaram, mamãe chorava e eu pensei “Eba, teremos abraço coletivo” Mas fui ignorado quando tentei participar da choradeira, ainda bem, assim pude voltar para a minha janela e latir para os vizinhos. Miau, ops. Au, au, au.

segunda-feira, 23 de março de 2009

A bam bam bam

Sabe o que eu mais sinto falta hoje no meu mundo? É ser a bam bam bam. Meu pai falaria assim… Eu era a bam bam bam para ele.
A melhor designer do mundo, a mais cuca fresca, a mais solidária aos cães de rua, a mais esperta em macintosh… E por aí iam meus múltiplos talentos que ele via.
Certa vez de uma maneira estranha ele fez parecer que um momento horrível da minha vida, fosse na verdade algo muito legal, fazia de tudo para eu não me sentir nunca menos que a melhor do mundo em algo.
E foi assim que eu vivi até o ano passado. Acreditando que eu era a bam bam bam. Eu e a minha irmã, afinal o que eu não era, ela era: a mais inteligente, a mais bonita, a com os melhores empregos…
Aqui no blog quando ele lia sobre qualquer coisa, contava para todo mundo e dizia que eu era a melhor escritora do mundo todo.
Já fui tantas vezes a melhor em algo, que é difícil encarar o mundo real sem o filtro que meu pai me mostrava, filtro que só ele via através do seu olhar único.
Dia 21 ele faria aniversário, lembrei que 1 ano antes estávamos eufóricas com a festa surpresa pelos 70 anos dele, lembrei que ele ficou todo tristinho quando em pleno aniversário almoçamos no shopping, na praça de alimentação, e sem bolo, sem festa. Eram 70 anos, ele devia ter pensado… Mas no dia seguinte reunimos todos os amigos dele, a família, uma festona. Ele chorou, mas fingiu que não, afinal: “homem que é homem não come mel, come abelha”.
Sábado agora, no dia em que faria seus 71 anos, comemos bolo de fubá, fomos na igreja. Seria estranho cantar parabéns para ele. Apenas conversamos.
E de outra maneira estranha voltei a me sentir a bam bam bam por ter tido um pai como ele. Que sei que onde estiver, ainda deve me achar a melhor do mundo em algo…

quarta-feira, 18 de março de 2009

Porque minha mãe berrou tanto comigo?


Um dia, a noite, do nada, vejo minha mãe berrando porque algo sumiu. E ela começou a gesticular e falar alto comigo como se eu entendesse alguma coisa, mas fiz a minha cara de “sou fofa” e continuei no sofá suspirando. Afinal ela não falou a palavra bolinha nem papar, então eu não tinha motivos para levantar.
De repente ela pegou o telefone e ligou para aquele Doutor charmoso que eu vou às vezes. O Doutor me chama de Scooby Doo. Gosto dele. Mas não sei porque ela começou a chorar e depois pegou a bolsa e tentou me tirar do sofá. Percebi que era importante para ela que eu me mexesse, ou fingisse que me importo com ela, afinal, ela é legal quando não está surtando.
Quando resolvi me levantar sozinha, ela pegou as minhas chaves que estavam embaixo de mim e ria, chorava, me beijava tudo ao mesmo tempo. Achei que eu fosse ganhar um petisco, afinal fiz algo muito legal e ela ficou feliz. Não sei o que foi, mas sei que ela pegou o telefone e ligou de novo para o Doutor charmoso que me chama de Scooby e sorriu.
Gosto dela sorrindo, pelo menos não estava me sacudindo.
Mas não entendi porque não ganhei um petisco se eu fiz algo tão legal para ela. Talvez eu devesse voltar para o sofá.
(versão da PTK a pedido da Adri)

sexta-feira, 13 de março de 2009

Onde estão as minhas chaves?


Um dia, antes de sair de casa, percebo que as minhas chaves de casa sumiram. E que a porta estava trancada por dentro. As chaves não poderiam sumir sozinhas, tinha que ser culpa da…
- PKT, você pegou minhas chaves?
E ela quieta no canto dela, no sofá, deitada, com cara de dó.
- Vai PTK, me dá as chaves? Quando eu cheguei em casa te dei elas e você colocou na boca e depois…
- Você engoliu? PTK? Você engoliu as minhas chaves?
- Cadê o telefone do Dr. Fabio?
Aos prantos, às 10:30 da noite.
- Dr. Fabio, (fungada, fungada) a PTK engoliu as minhas chaves, preciso urgente de uma operação de emergência. Salve a minha cachorra. Doutor. Salve ela!!!
- Renata, você tem certeza que ela engoliu? Olhou tudo? Faz assim estou indo para a clínica e te encontro lá.
- PTK, corre, mamãe vai te salvar, vamos para o Dr. Fabio, vem PTK, vem… levanta do sofá PTK, não morra!!! Nãããããããão!!!
- PTK, o que é isso aí embaixo de você? As minhas (fungada, fungada) chaves?
- Alô? Oi Dr. Fabio? Tudo bem? O senhor ainda está de pijama? Diz que sim.

terça-feira, 10 de março de 2009

O Boris Casoy, não tem lábio, um surdo não consegue fazer leitura labial.
Outro dia vi um senhor igualzinho a meu pai, de suspensório, barriga grande e cabelo branco.
Minha tia me acha parecida com a Marjore Estiano, desde o ano passado.
Meu tio Antônio era o Chacrinha.
Minha mãe merecia ser amiga da Hebe Camargo.
O dono da empresa que trabalho é a cara do Ziraldo. Será que ele autografa meu Flicts?
O Fagner é a cara da tia Marieta.
Quando eu chorava, minha mãe dizia que eu ia ficar enrrugada como uma índia velha da enciclopédia.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Sem pretextos

Sabe aquela vontade louca de ser louca?
E aquela vontade insana de viver na insanidade?
E quando vem uma vontade de chutar o inchutável? De bater no imbatível? De viver o invivível?
Onde a razão prevalece ao que devia ter só emoção.
Onde o dizer “Te amo” devia ser um reflexo da natural forma das coisas acontecerem.
Onde o sim sempre é não, e o não nunca é sim. E o talvez um buraco negro.
Insano? O que não é insano num mundo onde a vida não pede licença. Ela vem, se joga na sua cara e só nos resta aceitá-la, dizer amém e continuar andando, caminhando, andando, caminhando, saltando um obstáculo aqui, outro ali, andando, caminhando.
Me lembrou um amigo meu que diz uma frase que adoro: “Me sinto como um cavalo na parada de 7 de setembro, cagando, andando e ainda sendo aplaudido.”
Eu me sinto ultimamente uma porca numa fazenda americana, “engordando, empelancando e ainda rindo de mim mesma”.
Alguém me faz parar?

Nahim baba

Todo dia acordo e penso: Ah! Eu vi uma viúva. Ou alguém espirrou. Por isso este dia está todo errado. E ainda bem que a novela das 8 me ensinou isso.
E aprendi também que depois de anos e anos de casada, não tenho a chave da dispensa, só pode ser culpa da minha sogra, que não confia em mim.
E Nahim baba me explica: porque na novela Clone da Índia, os indianos falam português com sotaque de indiano? E quando o Raul (Alexandre Borges) liga para a atendente indiana Maya (juliana Paes), ele fala em português e ela responde em inglês?
Definitivamente sou um “dalit”. Nahim baba.

terça-feira, 3 de março de 2009

Tão pouco ou muito demais?

Angelina Jolie é mais nova que eu. 31 filmes. Casada com ele, Brad, ela tem um Oscar em casa, 3 filhos dela, mais uns adotados, embaixadora da Unicef, da Cruz Vermelha, cidadã do mundo...
Lendo isso, não parece que ela está vivendo mais que muita gente? Não faz parecer que os pobres mortais fazem nada da vida? E olha que isso foi um resumo simples, sem falar na conta bancária, as tatuagens, os Armanis…
Me fez pensar numa moça que trabalha comigo e que nas horas livres, cospe fogo, puxa, eu nunca pensei que cuspir fogo fosse algo viável a ser feito, pois vivo no mundo de 1 quarteirão, 2 cachorros, um emprego, uma mãe, um marido longe, uns amigos espalhados e de repente cuspir fogo me pareceu algo que me fez pensar: “Puxa, esta menina sabe viver”.
Mas quem vive mais e quem vive menos, quem define isso a não ser nós mesmos e as horas de sono necessárias?
Aliás, a parte mais agitada da minha semana foi ter de novo cortado minha franja sozinha. É amigos, preciso urgentemente começar a cuspir fogo, ou dançar com uma cobra, ou virar amante do Gael… mas viver pouco para mim já deu, acho que alguém está vivendo por mim.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Mais de Dona Silvia

• Certa vez, deu rasteira em um trombadinha na feira pois ele tentou roubar sua carteira.
• Um dia não cair na rua, agarrou a primeira coisa que encontrou na frente, só que no caso foi o cabelo de uma mulher alta que passava.
• Para o Rock in Rio 2, pintou o cabelo de vermelho, vermelho, vermelho, todos achavam que era fã da Nina Hagen.
• Neste carnaval, tomou uma decisão muito séria: “Ano que vem serei madrinha de bateria.”