Com o carnaval chegando eu me lembro de um grande trauma de infância. Infância de uma carioca que gosta de carnaval. Não sou daquelas que decora os sambas, programa viagens, tours, que fica horas vendo todos os anos as Escolas de Samba, mas gosto de carnaval, e me ver sambar é simplesmente triste, patético e ofensivo ao samba. Se algum sambista me ver tentando me ritmar vai me mandar parar e voltar para casa, constrangido.
Harmonia, zero, nota zero.
Evolução, zero, nota zero.
Ritmo, zero, nota zero.
Bom senso, zero, nota zero.
Até que com o meu pé direito eu sei fazer direitinho, coloco na frente viro para a direita e cai atrás certinho, mas quando o esquerdo vai acompanhar eu fico parecendo uma pata manca rodopiando no próprio eixo eternamente. Meu pé esquerdo não sabe fazer o rodopio para a esquerda e dar a caidinha para trás, sabem? Mas quem disse que isso me inibe? Não isto não me inibe, é claro, e eu tento compensar no rebolado o que significa tragédia garantida.
Mas o negócio tende a piorar quando a cabecinha dá a viradinha de sambista, aí meus amigos, é puramente caso de internação. Mas eu não ligo, pois é carnaval.
Há 8 anos
4 comentários:
Sai fantasiada de patinha, assim o remelexo fica dentro de um contexto.
bom carnaval!
beijos
Lembre-se daquela frase:
"Dance como se ninguém estivesse olhando" e seja feliz, pois é Carnaval!
Beijo
Todo brasileiro desinibido dança bem, pois dançar bem é dançar feliz!
hahaha
Que não dança, segura a criança!
Então samba, minha querida! beijão
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