terça-feira, 26 de outubro de 2010

Indagações de uma mulher que passou dos trinta e está bem sem assunto

A idade do turbante
Qual a idade exata que se perde a noção do que se pode ou não se pode usar? Qual a idade que é aceitável a pessoa sair na rua de turbante e achar tudo lindo? O cabelo acordou ruim? Turbante. O cabelo está sem pintar? Turbante. Não sei o que fazer para chamar a atenção? Turbante.
Vocês já repararam no número crescente de senhoras usando turbante? Isto está me intrigando. Muito. Muito mesmo.
Mas na verdade acho que é um misto de intriga com inveja, sabem? No fundo, eu queria acordar em um dia ruim com meu cabelo e colocar um turbante, queria mesmo. Até coloco um lencinho para ir à praia, tentando evitar virar loira (e não conseguindo, enfim, assunto para outro post), mas depois da praia sair de casa de turbante, seria muito simples. Seria perfeito. Quem aí pode começar a moda do turbante para pessoas que ainda não estão na terceira idade?

Guarda-chuva
Se você, minha leitora fiel, sempre achou, como eu, a coisa mais ridícula do mundo em um dia de sol, um ser vivo sair de casa de guarda-chuva para se proteger do sol, saibam que: aqui se faz, aqui se paga; não cospe para cima que cai na testa e outros bordões destes, etc, etc, etc.
Agora chamo guarda-chuva de sombrinha e, "ai" de você que ria de mim na rua. "Ai" de você que venha a me ignorar quando me ver assim, neste estado na rua, tentando não derreter, nem virar abóbora antes da meia noite. Que sol é este minha gente?

Quem é nordestino levante...
o pé. Que pé é este minha gente? Alguém me chame uma podóloga por favor?
Detalhe para a marca da havaiana...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Caraca

Sempre que eu volto do Rio é assim: Caraca!!!
Chego a conclusões diversas sobre a vida. Concluo que os cariocas vivem tanto pois viver no Rio é muito bom, por isso é uma cidade com alta concentração de velhinhos por metro quadrado, no Rio, pegar a fila para idosos não faz vantagem nenhuma. Concluo que uma cidade com tanta gente bonita devia ser estudada, e fico achando que beleza é contagiante. Concluo que o carioca é quem sabe viver, faz terapia a céu aberto com uma vista impecável, então para que crises existênciais? E se o baixo astral "bater" a noite, pega um taxi até a Lapa e dance, dance muito sambinha de roda, crise? Que crise menino?
E por fim, concluo que sempre que a vida parecer que a gente é aquela jujuba branca, sem sabor nenhum, xoxa, sem graça, vale a pena investir em uma ponte aerea para passar 15 minutos no Rio, qualquer bairro serve, com uma saia nem tão curta, uma roupa nem tão boa, um cabelo nem tão lindo e mesmo assim, o carioca faz com que você se sinta a tal jujuba de cereja.