terça-feira, 20 de março de 2007

castigo

Foi só eu tratar mal o moço do RH, e a surdinha aqui na empresa que o castigo veio a galope.
Vou trabalhar no show do Roger Waters, adivinhem em que setor?
Dos deficientes físicos. É isso mesmo!
E se aparecer um anão?
Socorro!

sexta-feira, 16 de março de 2007

Minha menina

Tenho uma vira-lata nascida e criada no mangue. Achei ela no lixo, e desde que chegou em casa conquistou pelo seu jeitinho único de achar que é poodle, mas não é. Pesa 35kg, mas acha que pesa 35g. É loira, alta e quando passa na rua as pessoas a chamam de Gisele (por causa de uma modelo famosa…) eu como sou mais íntima a chamo de Gi, ou Rebeca, mas o nome é Peteka com K.
Apareceu na minha vida num momento complicado, quando eu morava em Recife e queria voltar para São Paulo, meses depois vim com ela de avião pra cá, passagem mais cara que a minha e fiquei 6 meses na casa dos meus pais enquanto ela crescia, e crescia. Virou menina do Morumbi. Pinta a unha no pet shop, usa lacinho, coleira pink e toma floral.
Apronta muito, faz bagunça o dia todo, é feliz. Mas quando eu chego em casa, ela se coloca de castigo quando sabe que estrapolou na bagunça ou me cobre de beijos se se comportou. O sofá de casa tem uma parte afundada que é o cantinho dela, o cantinho da princesa.
Já foi atropelada, mancou 10 segundos e voltou a andar, já teve babésia, mas sobreviveu, já teve ataque epilético, mas passou. É solidária, se encontra um cachorro pequenininho, deita no chão para não assustar.
Gosta de brincar de “dar bote” e fica feliz. Levo muitos “botes” desprevinida e vivo roxa e com dores pelo corpo por causa deles, me derruba na rua quando está emocionada e feliz demais, mas não ligo, pois na hora de dormir ela coloca a patinha dela em cima da minha mão e suspira.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Doce Charity

Fui ver o musical Sweet Charity pela segunda vez. Não é lá grandes coisas mas me fez ver uma coisa nesta segunda vez.
Quantas Charitys eu conheço?
Charity é uma bançarina de aluguel que acredita no amor. Só se ferra a peça inteira, é jogada no rio e assaltada pelo namorado mas diz para as amigas que caiu, é abandonada no altar, mas diz para as amigas que está tudo bem, e acredita tão cegamente no amor que se torna uma retardada em dó maior.
Tenho uma amiga de muito tempo e eu descobri que ela é a Charity. Ela acredita no amor. Mesmo.
Está saindo com um mocinho a menos um mês que tem metade de sua idade, isso significa 17 anos. E acha mesmo que vai casar e ter filhos com ele, já viu como financiar um apartamento maior.
Outro dia ele terminou com ela pelo msn e no dia seguinte após quase morrer de tanto chorar, acreditou na desculpa de que era outra pessoa com o nick dele, mesmo após terem se falado no telefone ele terminar e brigar de novo com ela…. Era linha cruzada.
Ela é capaz de abandonar tudo por um amor. Emprego, casa, família, amigos. E depois voltar e dizer que aquele amor, mais que amor de sua vida que durou 20 dias, foi o maior de todos.
Gosto de Charity. Gosto de quem acredita no amor sem medo.

segunda-feira, 5 de março de 2007

rapidinha

"Hoje em dia se algum homem pede o telefone do meu cachorrinho, ele realmente quer o telefone do meu cachorinho"