Minha avó não abria a geladeira, pois pegava resfriado, portanto ela nunca pegou um copo d’água sequer, sempre alguém a servia, ela inventou esta história e como diz minha mãe: -Ela sabia viver…
Minha tia Helena, esperava ônibus em um pé só, Se alguém visse na rua uma senhora esperando o ônibus num pé só ia achar o que? Segundo ela o tempo passava mais rápido assim, ainda bem que ela pegava pouco ônibus na vida.
Dizia também que era São Cristovão e torcia pelo Flamengo.
Meu primo Mario, não abre os presentes de Natal na frente das pessoas.
Meu pai, andava com um gravador para a gente não voltar atrás nas nossas opiniões.
Um dia ele disse que ia morrer igual índio, nunca mais se levanter da cama, se despediu da gente, disse para a gente crescer feliz, e adeus, eu e minha irmã choramos muito e minha mãe dizia: -Quando ele tiver fome vai se levantar… Dito e feito, deu fome e se levantou.
O tio da minha mãe brigava com a tia dela, pois nunca conseguiram se decidir, se o leite ficava na frente da água ou atrás na geladeira, isso é “case” de família.
Meu tio que era advogado só se vestia de branco, achei a vida inteira que ele era médico.
Até hoje, no Natal, colocamos o sapato no corredor e quando acordamos está cheio de presentes.
As excentricidades no fundo não incomodam tanto assim…
Há 7 anos
2 comentários:
Re,
vc deveria escrever os textos daquele Retrato Falado, da Denise Fraga (se bem que eu nem sei se ainda existe)..
As historias da sua familia dariam uns bons capitulos :)
Beijos.
Esse texto ficou otimo, mas e as SUAS excentricidades, vc nao vai nos contar? rsrss
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